Dia Internacional dos Museus

Durante a vida escolar muitos alunos tinham a imensa alegria de fazerem saídas pedagógicas, aquelas organizadas pelas instituições escolares a fim de promover conhecimento e ampliar os acessos de seus estudantes. E quantas destas o destino final foram os museus? 

Estes espaços recheados de conhecimentos prontos para serem trocados e intermediados, os museus estão em constante desenvolvimento para oferecer ao visitante uma experiência rica, que pode ser muito bem aproveitada em sua dimensão educacional, como espaço de educação não formal, pensando-se na figura do educador como o “outro”, dessa forma, num ambiente repleto de estímulos e “outros” prontamente preparados para interagirem e educarem, principalmente atrelado a exposição. 

Por isso, fala-se sobre a importância do papel da instituição escolar no âmbito de apresentar ao professor previamente sobre a exposição, para que haja maior pertencimento e aproximação, elevando o componente emocional deste mentor para uma questão mais íntima com as obras e o passeio, pois somente assim, com repertório e entendimento, ele conseguirá abordar ou despertar em seus alunos o desejo pelo o que está sendo apresentado, despertar a espiritualização intelectual, regando de cima (mente) para baixo (corpo) com os conhecimentos necessários para que ajude na formação sociocultural e política de seus estudantes, além disso praticar, também, dimensões importantes como solidariedade, autoestima, empoderamento social e cidadania.  

A instituição escolar atribuída a esses espaços educacionais não formais é potencializada, assim que o diga, à medida que os estudantes são apresentados a este universo humanizado, fora das diretrizes formais da educação, outras competências e habilidades podem ser implementadas chegando à estaca de que o entendimento sobre a educação de forma geral também evolui – com o auxílio de ambos processos, o aluno, protagonista dessa relação, passa a entender seu papel de atuação e do porquê precisa expandir seus horizontes, sendo “tocado” intimamente pelo poder do conhecimento e de quais portas intelectuais ele é capaz de abrir. 

Pode-se dizer sobre a necessidade da pautação sobre Museus nas esferas de políticas públicas, que no Brasil em pleno século XXI, foi oficialmente ordenado a publicação de uma lei como: o Estatuto de Museus pelo Instituto Brasileiro de Museus/IBRAM (Lei 11.904/Jan/2009), que a torna de conhecimento público de modo que entre em vigor tais princípios fundamentais dos museus para a valorização da dignidade humana, a promoção da cidadania, o cumprimento da função social, a afeição e preservação do patrimônio cultural e ambiental, a universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural e, por fim o intercâmbio institucional, estes fatores que servem como estímulos às instituições escolares para a implementação desses ambientes culturais em suas diretrizes educacionais, expandindo a visão do aluno enquanto o que é realmente educação e como ela está de forma obstinada em todos os âmbitos do cotidiano. 

Os impactos culturais, políticos, educacionais, pessoais dos museus são incontáveis, atrelados às relações comunitárias eles podem ser grandes potenciais transformadores sociais, instigando os saberes e entendimento sobre a cidadania, pois tudo o que está ali pertence ao povo, sua história e futuro, derrubando barreiras e construindo acessos, principalmente durante um período inesperado como uma pandemia, que mesmo assim houve um plano para a vulnerabilidade artística e cultural, estabelecendo caminhos viáveis para o consumo destes importantíssimos conteúdos de maneira remota, com o apoio de instituições nacionais e internacionais com a liberação de suas galerias na internet, que com projetos interdisciplinares ou com propósitos pré-estabelecidos conseguem ser facilmente aproveitados nas salas de aula.

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